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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Revelações... para um amigo!


A vida nos propõe diariamente várias etapas e cabe a nós ultrapassá-las ou estagnar frente às mesmas. As dificuldades são criadas por nós mesmos através das nossas limitações.

Hoje já não somos mais como éramos há um tempo, ou melhor, já não somos como éramos a um segundo atrás, pois esta é a mágica da vida... fazer o tempo passar sem que percebamos.

Veja que ironia do destino. Passamos a maior parte da nossa infância e adolescência desejando uma maioridade com a esperança de que poderemos realizar todas as nossas vontades e desejos; quando nos tornamos adultos temos o impacto de encontrar com a realidade nua e crua, aí já não temos mais a oportunidade de sermos meninos novamente.

No amor então, isso se torna maior. Desejamos, criamos expectativas, nos doamos e o pior de tudo, entregamos nossas vidas as outras pessoas. Somo e sempre seremos "meninos" na hora de amar. Ficamos bobos. Deixamo-nos levar pelo êxtase de ter alguém ao lado que alimente nossas ilusões.
Ilusões estas que fazem parte de um jogo de sentimento que nem nós mesmos conhecemos.

Quando entregamos nossas vidas a alguém, é na certeza de que este alguém irá administrá-la sem qualquer recaída. Bobos, somos nós! Meninos iludidos!
Somo ímpares, individuais e tolos, muito tolos...

Até que um dia descobrimos que na arte de amar o egocentrismo faz parte desta dádiva. Só atingiremos a felicidade de um amor verdadeiro, quando descobrirmos que amar-se primeiramente é primordial para conseguir o amor de outrem. Quem lhe disser o contrário é mentiroso. Só assim descobrimos que num relacionamento nós somos a peça importante, nós somos a peça chave, nós somos o grande problema, nós somos o estopim das discussões, e por fim nós somos indiscutivelmente o outro. Sempre seremos!

Amar e ser amado é uma dádiva para poucos, pois poucos sabem amar-se, poucos sabem o valor de gostar-se, com o intuito de que o outro também goste.
Ser feliz é uma etapa momentânea... Som
os felizes se quisermos; se não quisermos, infelizes seremos.

Seja feliz independente do outrem estar ao seu lado. Seja você mesmo sempre e nem pense em se mutilar por um amor fracassado, pois é dando que se recebe e é vivendo que aprendemos a amar.
Te adoro amigo!


Uma frase para guardar no coração!


Quando pensamos que a vida já tinha nos reservado de tudo, nos deparamos com algo surpreendente e inédito. Eis a mágica da vida, sobreviver aos surpreendente!
Força!
Alex Soares

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Religiosidade: um ato de escolha?


“Os mais fortes também têm seus momentos de fragilidade. As pessoas mais cultas passam por momentos de incoerência. O ser humano mais gentil também perde a paciência. A pessoa mais rígida e auto-suficiente derrama suas lágrimas, ainda que escondidas.” Augusto Cury

Correm aos quatro cantos, há muito tempo, que religião e futebol não são assuntos a serem discutidos, pois acabaria empatando no zero a zero, tendo em vista que todos abusam de sua individualidade quanto a suas escolhas, e estas ficam a beira de um fio a intolerância do ato de aceitar. Cada um tem a sua ideologia e acredita nela. Todos são fiéis aos seus pensamentos e as suas convicções, e qualquer discordância em torno disto torna-se o estopim de divergências.
Sabe-se que Deus é bondoso e misericordioso com todos os seres, então, porque as pessoas sofrem? Não existe uma resposta fundamentada para esta indagação, no entanto, quem sabe algum dia, chegaremos a conclusão de que a dor pode ser algo bom, pois pode gerar o crescimento do ser humano no sentido de proporcioná-lo um momento de reflexão sobre sua existência e sua relação com o mundo que o cerca.

Quantas vezes dizemos: “não farei ao meu próximo aquilo que não desejo que ele me faça”, na certeza de que com isso melhoraremos nossas vidas, e conseguiremos melhorar um pouco o mundo já tão maltratado.

Quando olhamos a maldade nos outros é porque (re)conhecemos essa maldade através do nosso comportamento, da nossa índole. Nunca perdoamos verdadeiramente aqueles que nos ferem, por que achamos que jamais seríamos perdoados. Refugiamo-nos no orgulho, para que ninguém possa ver nossa fragilidade.

Propor uma reflexão, é um direito adquirido de qualquer pessoa. Ainda bem!

Fico na maioria das vezes abismado, com as atitudes negativas de alguns fiéis perseguidores angelicais, ao induzir a toda uma população à prática de discriminação, à luta contra o ser humano, à indução ao inferno e o pior de tudo, ao pecado da IRA, colocando as pessoas umas contra as outras. Fico verdadeiramente preocupado com a insanidade religiosa do “deus” todo “maquiavélico” que algumas pessoas implantam na realidade vital de seres humanos, desprovidos de qualquer criticidade mental.

Existe um ditado popular relevante que diz: “mente vazia é oficina do demônio”, talvez aí esteja à explicação para tanta baboseira vinda de algumas religiões e de seus representantes desde há muito tempo. Eis que surge veemente em minha massa encefálica uma indagação sobre: até aonde vai a fé e a religiosidade dessas magnificências? Que tipo de “deus” é este, que eles crêem e por que temos que confiar nas palavras de seres que nem sabem, quem verdadeiramente são.

Minha preocupação gira em torno de algumas afirmativas da própria Bíblia Sagrada, quando diz: “Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos...” Mateus 24:11 e ainda: “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.” Mateus 7:15; se é para interpretar como convém, faremos isso, amém?!

Inegavelmente vivemos um momento crucial para todos os povos, de todos os países. Fome, miséria, guerra, mortes, entre outros problemas sociais e humanos, enquanto isso o povo reverencia a um “ser” que vive em sua redoma de ouro, usando suas roupas de seda pura e suas jóias que dariam para alimentar milhões de pessoas. Não lhe parece estranho este tipo de solidariedade divina? Um indivíduo que julga ser o representante de Deus aqui na Terra viver cercado de ouro enquanto milhares de pessoas imploram por um pedaço de pão?

Se existem fiéis realmente comprometidos com o bem de toda nação humana, sinceramente ainda não tive o olhar holístico em observar onde está esse comprometimento, bem como o interesse deste aproximar.
De acordo com alguns teóricos, religião é um termo que nasceu com a língua latina: "religare" = "religar", o que poderia significar a tentativa humana de "religar-se": a suas origens, ao seu criador, a seu passado. Acabou sendo adotado para designar qualquer conjunto de crenças, normas e valores que compõem artigo de fé de determinado conjunto de indivíduos. Mais do que isso, religião é uma convenção social.

O meu Deus é muito maior do que qualquer dogma religioso. Existe uma intimidade entre Ele e Eu, e mais ninguém. Não preciso de intermediários para conversar com Ele, sem que seja o que Ele determinou; Jesus Cristo.

Creio que ao invés de preocuparmos com atitudes de pessoas que estão amando-se e respeitando-se, deveríamos preocupar-nos mais com as comadres fofoqueiras que vivem a tomar conta da vida alheia, provocando o pecado da inveja, ajudar aos necessitados verdadeiramente, com o apoio espiritual e com apoio social. Muitos poderão dizer: não podemos concertar o mundo, podemos somente pedir a Deus pela vida deles e que lhes abençoe; no entanto Deus precisa de fiéis que parem de olhar por cima do muro e ajam.

Não freqüentar um local, um templo, que se diz religioso, não significa que não cremos em Deus. Estar ou não num ambiente confraternizando nossa fé, pode ser uma forma opcional de não compartilhar de atitudes de um “deus” carrasco, vingativo, malvado, cheio de rancor e ódio que as ditas religiões pregam, muito menos crer que é através delas (as religiões) que chegaremos a Deus.

Não creio no Deus que não irá me salvar por algum ato que tenha realizado, afinal de contas, sou o filho Dele, que Ele tanto amou, pois morreu por mim numa cruz; que tanto ama, pois me deixa viver com saúde; e que tanto amará, apesar de todos os pecados que eu tenha praticado neste mundo.
“Quem nunca pecou que atire a primeira pedra”, se você atirou, já é um pecador. Não minta para si mesmo. Creio no Deus vivo que irá mudar as pessoas fazendo-as observar e analisar seus atos perante os outros seres aqui na terra, sem distinção. O meu Deus não colocaria bilhões de seres no mundo para sofrerem as discriminações que sofrem e depois ainda serem condenados ao tão temido inferno (se é que ele existe).

Dizem que a fé remove montanhas, e eu vos digo que também nos ajuda a sobreviver! Para isso precisamos além de ler, praticar as palavras da oração de São Francisco: Pedir ao Senhor, que fazei-nos instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor; Onde houver ofensa, que eu leve o perdão; Onde houver discórdia, que eu leve a união; Onde houver dúvida, que eu leve a fé; Onde houver erro, que eu leve a verdade; Onde houver desespero, que eu leve a esperança; Onde houver tristeza, que eu leve a alegria; Onde houver trevas, que eu leve a luz. Fazei-nos que procuramos mais Consolar, que ser consolados; compreender, que ser compreendidos; amar, que sermos amados. Pois, é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna.

O meu Deus me dará a oportunidade de quando eu morrer, seja eu a criança, menor possível, irá me pegar no Teu colo, levar-me para dentro a Tua casa, deitar-me na Tua cama, irá despir o meu ser, cansado e humano, irá me contar histórias caso eu acorde para eu tornar a adormecer, e me acaraciar como Teu verdadeiro filho. O meu Deus é muito mais do que qualquer religião ou religioso, do que qualquer santo de barro, Ele é vivo dentro de mim, Ele conhece meus sentimentos mais impuros.

Por fim, indiscutivelmente viver neste mundo é algo ímpar e a única coisa que temos direito de pedir a Deus, é que olhai por nós todos, os pecadores! AMÉM!?

* Artigo publicado na Revista Estilo Off de Outubro/2008
Autor Alex Soares - alexsandro.soares@gmail.com

Poesia: Saudades de um amor passado

Sinto saudades tuas,

Sinto vontade de tê-lo

Sinto que deixei passar

A oportunidade de conhecê-lo.

Talvez tenhamos outra oportunidade

Talvez nos reencontraremos

Talvez eu tenha ainda a felicidade

De abraçá-lo e dizer que nos amaremos

Tudo foi muito intenso

Contigo passei bons e maus momentos

Meu amor por ti é imenso

E não consigo tirar você dos meus pensamentos.

Sinto saudades de tua pele

De dizer que te amo

Do teu sorriso alegre

E de estar junto de ti por mais um ano .

Quero muito tentar novamente

E sei que ainda me ama

Quem sabe ficaremos contentes

E ascenderemos de novo a nossa chama

Amo você inescrupulosamente

E só agora percebi o quanto és importante

Não consigo tirá-lo da minha mente

E tenho você no meu pensamento a cada instante.


por Alex Soares

domingo, 19 de outubro de 2008

O Cristo na madeira e as mazelas sociais!














Prestem atenção na letra da música da cantora Ana Carolina qeu trata de uma questão socio-religiosa muito importante.
"Saiu da cadeia sem um puto
Sol na cara monstruoso
Ele é da alma "trip" dos malucos
Belo, mas nunca vaidoso
Um dia comparado a mil anos
Saiu lendo o Evangelho
Vida e morte valem o mesmo tanto
Evolução do novo para o velho
Puxava seus cabelos desgrenhados
Vendo a vida assim fora da cela
Não quis ficar ali parado
Aguardando a sentinela
A vida parecia reticente
Sabia do futuro e do trabalho
Lembrou de sua mãe já falecida
Verdade era seu princípio falho
Pensando com rugas no rosto
Olhava a massa de cimento
A sensação da massa fresca
Transmitia às mãos o seu tormento
Trabalhava, ganhava quase nada
Fazendo frio ou calor
Difícil era quem aceitasse
Um cara que já matou
Se olhou como um assassino
No espelhinho da construção
O que viu foi sua cara de menino
Quando criança com seu irmão
Aonde anda seu irmão?
Em algum buraco pelo chão
Ou frequenta alguma igreja
Chamando a outros de irmãos
Sábios não ensinam mais
Refletiu sua sombra magra
Com o pouco que raciocina
Ele orava, ele orava
Mas o Cristo de madeira não lhe dizia nada..."

Amigos... Você os têm?

Você já parou para pensar em quantos amigos você tem? Quantos deles estiveram ao seu lado quando mais precisou? E ainda, quem verdadeiramente eles são?

Durante todo o tempo estamos cercados de pessoas que se aproximam de nós e fazem parte da nossa vida direta ou indiretamente. Coincidência? Destino? Divino? Não sabemos. Só temos a certeza de que eles chegam, se acomodam e permanecem, ou não.

Amizade sempre foi um sentimento difícil de se traduzir. Até mesmo por sermos indivíduos e querermos sempre o que nos convém ao nosso lado. Quanto mais falsa seja a pessoa, mais amigos serão nosso. Estranho? Não; realidade. Você seria amigo de uma pessoa que dissesse que o seu namorado lhe trai, que o seu cabelo é horroroso, que você fede, que tens mal-hálito e que acha o seu comportamento não é adequado para o padrão social? Se você pensou em dizer sim, já está mentindo. É lógico que você prefere o amiguinho que te elogia, te ache perfeito e ficasse ao seu lado sempre dizendo que você é o máximo, é mais bonitinho, soa melhor aos ouvidos, mesmo que ela esteja mentindo e que você seja o inverso disso tudo.

Indiscutivelmente amizade é algo para poucos. Ter em quem confiar nos dias atuais então é uma raridade. Estamos sempre cercados de pessoas que permanecem ao nosso lado por algum interesse, seja financeiro para quem tem, seja por caridade para quem não tem ou coisa parecida.

Uma coisa maravilhosa vi no caso da garota Eloá,
sequestrada pelo namorado, como todos viram na mídia... A amizade dela com a outra garota... Que cena linda de se ver... A menina se entregando novamente ao bandido pela vida da sua amiga, para tentar de alguma forma salvá-la, mesmo correndo o risco de levar uma bala no meio do rosto e pior ainda, perder a sua vida. Isso sim é o verdadeiro sentido da amizade, do amor existente entre duas pessoas que conviem como irmãos... E aí? Você se colocaria no lugar de outra pessoa que julga ser sua amiga, pela vida dela?
Pense nisso!

Festas... Mais respeito por favor!

Ai chega! Estou farto de alguns promoters de festas do noroeste fluminense e de Minas Gerais. Já deixaram o capitalismo penetrar surdamente no seu ego e promovem verdadeiras porcarias por ai, que só vem de confronto ao momento expansivo que vivemos, onde as pessoas estão sem opção de diversão e estão em busca de coisas novas.
Me produzo todo para ir a uma festa, coloco a roupa que julgo ser a melhor, gasto meu perfurme que não é importado, mais é meu, "COMPREI-ME"; gasto com transporte até o local da festa, pago algumas entradas, que têm um custo bem mais ou menos, e quando chego lá dentro, uma porcaria de DJ que parece ter comprado os CDS Summer Mix e Heletrohits, e colocado para tocar; um showzinho TOP que está mais para Pula-pula e o pior de tudo, eles ainda dão gargalhadas de tudo isso.
Precisa-se de mais respeito com o cliente que faz da sua festa algo de bom, afinal de contas: "TÔ PAGANO!"
Vivo de raiva com este tipo de desrespeito! Revoltado!
Para minha pessoa CHEGAAAAAAAAAAAAA! Vou brilhar em outras festas!


sábado, 18 de outubro de 2008

Violência... Até quando?

As cidades do interior sempre foram consideradas o porto seguro para quem desejava uma tranqüilidade maior e uma paz espiritual não encontrada nas ditas cidades grandes. Isso porque esse tipo de cidade transmitia uma nostalgia poética dos tempos remotos onde as pessoas não se preocupavam muito com tudo o que as rodeavam, somente com a sobrevivência. Não tinham TV para assistir, preocupações com contas a pagar, e nem muito menos o medo de sair de casa e ser atingido por uma “bala” totalmente achada.

Lembro como se fosse hoje, as crianças pulando e brincando na porta de suas casas, felizes e despreocupadas com o que viria pela manhã. Os adultos sentados à beira das calçadas falando da vida alheia, de forma normal e piegas. Lembro-me das brincadeiras de pique-esconde, pique-bandeira, adedanha, vivo-morto, enfim, de tudo que rodeava a vidinha pacata e bela dos habitantes do interior.
A concepção de vida está tão baixa que hoje os interioranos não têm mais essa tranqüilidade nostálgica. As coisas tomaram tal rumo, em que na atualidade devemos mesmo, ter medo até da nossa própria sombra. E isso não é simplesmente uma hipérbole, não!
Viver tornou-se um ato de coragem, sorte e muita... mas muita... fé. Hoje não temos mais a oportunidade de viver no sentido pleno da palavra. Vivemos sim, rodeados de medos e angústias que tomam conta de toda a nossa vida social e familiar. Não existe mais respeito a vida, não existe mais respeito aos seres humanos, não se respeitam mais a existência divina. Estamos cercados por um universo de “homens” que lutam pela sobrevivência, custe o que custar, até que um tiroteio os elimine. Vivemos num verdadeiro “paredão” o tempo todo, e quem irá decidir o final? Com certeza não seremos nós, pois os lideres da existência são os que têm o poder nas mãos de destruir sem pensar a vida alheia.
Vemos todos os dias diversos casos de violência e atentados a vida humana, que passam despercebidos por nossos olhos que só enxergam o que está relativamente ligado ao nosso seio genético. Vemos diversos protestos pedindo paz e o fim da impunidade, aumento da maioridade penal, pena de morte para crimes bárbaros, enfim, tudo em prol de resolver-se os males sociais relacionados a violência. Pensamos em todos os envolvidos nesse processo de sofrimento e da perda de um parente querido. Não fomos preparados para perder, em todos os sentidos, seja no futebol, seja na fórmula 1, seja no carnaval, seja na vida. Fomos condicionados a ganhar sempre!
Proponho uma reflexão também, acerca do sentimento dos familiares dos acusados envolvidos nesses crimes bárbaros, que também são seres humanos e que muitas das vezes não têm nada a ver com os rumos tomados por esses indelinqüentes. Esses também sofrem, tanto quanto os parentes da vítima desses atentados. Eles também perdem, é uma perda diferente, mas perdem! Perdem o sonho de ver seu filho subindo os degraus da vida, perdem a esperança de ver seu sonho realizado ao ter um filho realmente compromissado com a família, perdem a oportunidade de lutar e dar ao seu filho tudo que nunca tiveram e perdem acima de tudo, toda sua existência em prol da educação desse indivíduo.
Quando Deus nos desenhou ele estava confirmando que seríamos intrigantes. Os seres humanos seriam a espécie mais questionativa deste mundo. Seríamos nós que contaríamos a nossa história, não como meros expectadores, mas como atores principais e coadjuvantes deste espetáculo que é a vida.
Ligo a TV e vejo o sequestro por amor de um jovem por uma garota. Amor? Que amor é este, que promove o terrorismo e amedronta a amada? Perdeu-se no tempo o significado essencial da palavra amar. Hoje as pessoas se conhecem numa noite festiva e já amam como se conhecessem-se há anos atrás.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Moralistas... Onde estarão?

Adoroooo!
A cidade de Itaperuna foi infestada de gente bonita, cheia de vivacidade e o melhor de tudo, pessoas com dinheiro, muito dinheiro para gastar. Consumistas ao extremo os estudantes de medicina que vieram participar das Olimpíadas do seu curso, chegaram na cidade como verdadeiros extraterrestres. É...
Os comentários são os melhores! Já mataram, já se drogaram, já fizeram sexo... Você está apavorado amigo leitor? Não fique... Isso na verdade nada mais é do que fruto da imaginação fértil do povo interiorano do município.
Hoje ao tomar o coletivo em direção a minha residência, estava ouvindo obrigatoriamente o diálogo entre duas senhoras sobre as atitudes dos jovens que vieram elevar a vida econômica da cidade.
" - Isto é um absurdo!" - dizia uma delas, revoltada com o comportamento dos estudantes. A outra retrucava:
" - É verdade... Eles não têm um pingo de educação"
A amiga complementa:
"- É minha filha, educação vem de berço"
Juro para você que me contive para não soltar uma gargalhada fatal! Mal sabe a senhorinha que o filho dela participou de todos os dias do evento e que estava juntamente com os "vândalos" que elas pintavam para quem quizesse ouvir.
O fato é o seguinte: tudo o que é novo e diferente, é um absurdo. Até setembro, só se ouvia falar em Parada Gay, que seria coisa do demônio, coisa do satanás... Agora, so se ouve falar em OREM, um bando de jovens cheios de vivacidade aproveitando a vida da forma que acham ser correta.
Estou amando tapar a lingua do povo que dizia que a Parada Gay seria o evento mais permissivo que já existiu em Itaperuna, estou adorando ouvir os buxixos de que alguém saiu nú no meio da rua; que fizeram sexo explícito no centro da cidade, que uma mulher foi internada as pressas por overdose, que o consumo de bebida aumentou em 500%, que Itaperuna está crescendo economicamente com este tipo de evento, enfim... Estou adorando ver a cidade cheia de rapazes e moças de diversos lugares deste país, lindos de viver...
Que venham outros OREM, que venha outra Parada Gay, o povo tem que aprender que a cidade não é feita somente para eles e que existem outros habitantes que gostam de assumir a sua verdadeira identidade ímpar.
Adoroooooooooooooooooooooooo!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Recomeçando...

Sempre que inicio um blog acabo por não dar continuidade; mais agora estou sentindo vontade de seguir em frente, espero que sim. (risos)...
Este está nascendo como um veículo de reflexões minhas que talvez não sejam tão importantes para você meu amigo leitor, mas que para minha pessoa são essenciais e é isto o que importa.
Sua opinião será muito bem-vinda (positiva ou negativa), pois cheguei num momento da minha vida em que de tudo tiro um aprendizado, seja das coisas boas, das quais aplicarei no meu conviver, seja das coisas ruins que aprenderei o que não praticar com outrem.
Fiquem a vontade para expressarem o que quiserem, afinal de contas, faço este blog com o intuito de que alguém leia (gargalhadas), pois senão ficará sem graça né!
Obrigado por passar por aqui e volte sempre!