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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Vestibular para FAETEC 2010/2


Está normalizada a inscrição do processo seletivo de alunos para o ano de 2011 nas unidades da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), os interessados devem acessar http://www.faetec.rj.gov.br/ no link Processo Seletivo FAETEC 2011.1 - Inscrição Aqui! onde, além do formulário de inscrição, são encontrados os Manuais com todas as orientações sobre cada segmento, quadro de vagas, calendário, entre outras informações sobre o concurso.
São 7.882 vagas, em diversos municípios do estado do Rio de Janeiro, distribuídas nos seguintes segmentos: - Educação Infantil-creche e pré-escola- (246 vagas); - Ensino Fundamental (205); - Educação Profissional Técnica de Nível Médio em Concomitância Interna (2.993); - Educação Profissional Técnica de Nível Médio em Concomitância Externa (360);- Educação Profissional Técnica Integrada (153); - Ensino Médio Formação Geral (170); - Educação Profissional Técnica Subsequente (2.835); - Especialização de Nível Técnico em Enfermagem do Trabalho (80); - Vestibular para os Institutos Superiores de Tecnologia (260) e para os Institutos Superiores de Educação (580).
Inscrições As inscrições acontecem até 10 de novembro de 2010, exclusivamente, pela internet. Para facilitar o acesso dos candidatos à internet, a Faetec oferecerá atendimento gratuito nos pólos do programa Faetec Digital, relacionados nos editais. Para facilitar o processo de inscrição, o candidato deve ler o manual e preencher o formulário de acordo com as orientações. Estes documentos estão disponíveis no site. A inscrição é gratuita para as vagas da educação infantil e do ensino fundamental. Os pais ou responsáveis interessados devem preencher o formulário de inscrição, disponível no site, observando a unidade de ensino e ano de escolaridade para o qual a criança concorrerá. Estas vagas serão distribuídas através de sorteio. Os candidatos às vagas do ensino médio, de especialização de nível técnico e do ensino superior deverão, além de preencher o formulário, imprimir o boleto bancário e em seguida, pagar a taxa de inscrição de R$ 38, na rede bancária, o que automaticamente confirmará o processo. As provas objetivas, para os níveis de ingresso através de concurso, serão no dia 19 de dezembro em horário e local a serem definidos nos cartões de confirmação de inscrição.
Isenção da taxa e cotas Os pedidos de isenção da taxa inscrição e as pré-inscrições no sistema de cotas (no caso dos cursos superiores) deverão ter os requerimentos e a documentação entregues até a próxima sexta-feira (8/10).
Todo o processo seletivo é coordenado pela Fundação Dom Cintra. Mais informações sobre o concurso, pelo telefone (21) 4063-6396.


Fonte: FAETEC

quarta-feira, 19 de maio de 2010

ISE Itaperuna entrega diplomas de Normal Superior


Na última terça-feira (18), foram entregues os primeiros diplomas dos ex-alunos que terminaram o Curso Normal Superior no Instituto Superior de Educação de Itaperuna. A cerimônia de entrega aconteceu nas dependências do ISE, mantido pela FAETEC, que funciona no prédio da Escola Municipal Nossa Senhora das Graças.
Desde 2001 sem expedir os diplomas, o ISE que atualmente é dirigido pela a Diretora, Helena Marina de Moraes Won-Held, conseguiu a grande vitória de entregar um quantitativo expressivo de diplomas aos ex-alunos.
Os diplomas foram registrados pela UENF (Universidade Estadual do Noroeste Fluminense).
De acordo com o Coordenador de Curso, Prof. Dr. Leandro Garcia Pinho, a emissão dos diplomas contribui para confirmar a credibilidade da comunidade no trabalho que vem sendo realizado pelo ISE Itaperuna desde 2001, contribuindo com a melhoria da qualidade do ensino em toda região Noroeste Fluminense (In Blog Itaperuna Noticias).

segunda-feira, 10 de maio de 2010

1° Seminário Educar para a Diversidade do Noroeste Fluminense


Educar é viajar no mundo do outro, sem nunca penetrar nele. É usar o que passamos para transformar no que somos. Augusto Cury

Acontecerá de 24 a 28 de maio no auditório da Fundação Sao José o 1° Seminário Educar para a Diversidade do Noroeste Fluminense. O evento contará com vários palestrantes e temas variados relacionados a área de História.
A realização é da coordenação do curso de História, do Conselho Municipal de Educação e a Fundação São José.
As inscrições sao limitadas e podem ser realizadas na Secretaria da FSJ e nas Secretarias das Escolas Muncipais de Itaperuna.
Abaixo segue o folder do evento. Para aumentar basta clicar na imagem.

Considerações sobre a problemática da Certificação


Baseados na discussão a respeito da problemática da certificação, podemos considerar que há muito que se refletir sobre esta questão que ainda proporciona grandes divergências no que diz respeito à valorização da qualificação sem qualquer embasamento formal, considerando-se somente o conhecimento prático e cotidiano do indivíduo.

Diante das situações apresentadas se faz necessário analisarmos os fatores positivos e negativos que envolvem todo o processo de certificação.

Primeiramente precisamos levar em conta que a certificação sozinha não resolveu e nem resolverá de forma qualitativa a situação de indivíduos que possuem o conhecimento de mundo e que devido a inexistência de um processo de certificação não conseguem usufruir dos benefícios de estarem ativos no mercado de trabalho.

Levando-se em conta que a maioria das pessoas que possuem tal conhecimento não possuem nem o ensino fundamental completo, a certificação exclui estes indivíduos ao certificar somente no ensino médio, através das Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CEB nº 4 de 4/12/99).
Indiscutivelmente, a certificação é de grande valia para os desprovidos de oportunidade de estudos, seja por condições sociais, seja por condições financeiras, principalmente por valorizar a prática do indivíduo e a construção de saberes a partir de diversas experiências vividas no trabalho, na sua vida pessoal, ou mesmo na escola.

Na era da globalização, onde o bom já é totalmente descartável, onde se precisa de atitude e de profissionais que saibam desenvolver qualquer tipo de trabalho, onde a competência é a capacidade de mobilização de saberes, ou seja, saber-fazer, saber-ser e saber-agir, a substituição da qualificação pela competência visa enfatizar as vantagens da polivalência do indivíduo para o seu aperfeiçoamento profissional.

Enfim, certificar significa atestar a certeza de, afirmar, passar a certidão. Essa tomada de decisão envolve necessariamente um processo de julgamento, o que inclui medida e avaliação, e uma outra preocupação: Quem irá avaliar os conhecimentos prévios para certificar a sua eficácia? Inegavelmente precisamos ainda de muita reflexão sobre as quatro fases do processo (Identificação, Normalização, Formação e Avaliação/Certificação).

REFERÊNCIA
NETO, Sebastião. Considerações sobre a problemática da certificação. Disponível em: http://iavmadministracaoescolar.wordpress.com/ver-e-ouvir/. Acesso em 13 nov. 2009.

por Alex Soares - alexsandro.soares@gmail.com

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Curso de Espanhol Instrumental

Espanhol Instrumental

APRESENTAÇÃO
Pelo fato da profissão de tradutor não ser, ainda, regulamentada, percebe-se um cenário propício para a capacitação de profissionais das múltiplas áreas; egressos e cursandos do Curso de Letras/Espanhol, bem como simpatizantes que queiram se dedicar a atividade de tradução de textos em Espanhol.

OBJETIVO
Oferecer a comunidade acadêmica do Centro Universitário São José de Itaperuna e externa os principais aspectos teóricos da tradução.

EMENTA
Introdução aos estudos da tradução
História da Tradução
Língua Espanhola Aplicada à Tradução
Gramática Contrastiva Espanhol-Português

PRÉ-REQUISITO
Espanhol Básico

CARGA HORÁRIA
30 h

DURAÇÃO
3 meses*

AULAS
Sexta-Feira 18:00 às 21h

DATA DE INÍCIO
16 de abril

*1 encontro a cada 15 dias

COORDENADOR
Renilse Paula Batista

Contatos: (22) 3824-8181

terça-feira, 6 de abril de 2010

Psicocine - Palavras de Amor

CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA

Elenco: Richard Gere, Juliette Binoche, Max Minghella, Kate Bosworth, Flora Cross.
Direção: Scott McGehee e David Siegel
Gênero: Drama
Distribuidora: Fox Film
Estreia: 23 de Dezembro de 2005
Sinopse: Eliza Naumann (Flora Cross) tem 11 anos e vem de uma família incomum: todos depositam suas frustrações emocionais em formas secretas. Quando Eliza começa a vencer concursos de solatar palavras, a dinâmica da família vai abaixo: segredos guardados há muito tempo vêm à tona, especialmente relacionado ao renascimento espiritual de seus pais, Saul (Richard Gere) e Miriam (Juliette Binoche). Enquanto Eliza chega perto de vencer o campeonato nacional, a família Naumann entra em uma espiral de surpresas e incertezas.

Curiosidades:
» Baseado em um livro de mesmo nome.

» Juliette Binoche estava cotada a receber uma indicação ao Oscar por este trabalho.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Prêmio em gestão escolar tem inscrições abertas


As escolas públicas de educação básica, com mais de cem alunos, poderão se inscrever até o dia 14 de maio no Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar e concorrer a prêmios de R$ 2 mil, R$ 3,5 mil e R$ 15 mil, uma coletânea de vídeos educativos, diplomas e até uma viagem de intercâmbio pelo Brasil ou nos Estados Unidos da América. O regulamento se encontra no site www.consed.org.br.

O prêmio é uma iniciativa conjunta do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e Fundação Roberto Marinho. A iniciativa também conta com o apoio da embaixada dos Estados Unidos, dos movimentos Todos Pela Educação e Brasil Competitivo, do grupo Gol, da Gerdau e do Instituto Razão Social.

Você tem poder?

Todos amam o poder, mesmo que não saibam o que fazer com ele.
(Benjamin Disraeli)

Poder (do latim potere) é, literalmente, o direito de deliberar, agir e mandar. E dependendo do contexto, a faculdade de exercer a autoridade, a soberania, ou o império de dada circunstância ou a posse do domínio, da influência ou da força.
A sociologia define poder, geralmente, como a habilidade de impor a sua vontade sobre os outros, mesmo se estes resistirem de alguma maneira. Existem, dentro do contexto sociológico, diversos tipos de poder: o poder social, o poder econômico, o poder militar, o poder político, entre outros.
E você tem o poder? Ou deseja o poder? Só conhecemos a maioria das pessoas verdadeiramente quando damos poder a elas.
Vivemos criticando no decorrer de nossas vidas os políticos que nao cumprem tudo o que prometem. Acreditas que se fosse você seria diferente? O que você faria se tivesse o poder de governar o seu município, o seu estado ou o seu país?

por Alex Soares - alexsandro.soares@gmail.com

domingo, 4 de abril de 2010

Programaçao Teatro do SESI



Bia Bedran trará um espetáculo musical que propõe um passeio pelo universo sonoro criado por ela, que contempla a literatura, a poesia e a ludicidade. Cabeça de Vento vai passear pelas técnicas tradicionais de contar histórias, mas sempre com um jeito singular que representa todo o diferencial no trabalho de Bia.

Um exemplo é a fábula de Esopo, “O fazendeiro, seu filho e o burro”, que será contada com panos desenhados com ilustrações e figuras. O espetáculo ganhou o nome do livro que a autora lançou em 2003 e homenageia todos os criadores com suas “cabeças-de-vento”, que são capazes de deixar a marca de sua arte inventiva na vida das pessoas.

Formada em Musicoterapia, com 35 anos de carreira, Bia Bedran acumula um vasto currículo artístico. È cantora, compositora, atriz, escritora e diretora. Além de peças e espetáculos infantis tem discos lançados, cd e livros, entre eles “A Sopa de Pedra” e “ Deus”. Entre os inúmeros prêmios que acumula estão Prêmio Coca Cola de Teatro Infantil, Prêmio Banco do Brasil com o espetáculo “Histórias da Mãe Natureza”.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Cursos de Extensão da Fundação

quinta-feira, 25 de março de 2010

Tô pagando!


Respeito é bom e qualquer consumidor gosta. Esta é a frase que a maioria das propagadoras do consumo devem memorizar em seus cerebelos capitalistas. Deixar um consumidor infeliz por um produto que adquiriu, o faz deixar de ser o seu cliente preferencial dando-lhe a oportunidade de optar por outra empresa que o trata com o devido respeito.

Para os lojistas desavisados, fidelizar não é gerenciar produtos, mas sim clientes. Empresas que não estão preparadas para o relacionamento com seus clientes, os vê como adversários; não têm domínio da situação, desconfiam dos clientes e geram desentendimentos. Isto causa um constrangimento enorme e promove a insatisfação total.

Segundo Philip Kotler, consultor de marketing norte-americano, clientes fiéis reclamam quando têm uma experiência ruim, porque querem ver seu problema resolvido, acreditam na empresa e querem melhorá-la. Já os clientes infiéis vão embora sem o menor remorso e pior - ainda falam mal da empresa. Segundo Kotler, 95% dos clientes insatisfeitos não reclamam, apenas deixam de comprar, e Terry Vavra, consultor americano, afirma que um cliente insatisfeito costuma contaminar outros treze, enquanto que um satisfeito influencia apenas cinco.

É importantíssimo que os comerciantes acordem para o fato de que o seu capital depende da satisfação do seu cliente, e os melhores clientes são os menos favorecidos financeiramente, os que trabalham diariamente para conseguir adquirir um bem que venha lhe dá um conforto, aquele que divide em “duas mil” parcelas para adequar no seu orçamento, o cliente que paga em dia por suas contas e merece o mínimo de respeito.

Quando uma pessoa separa uma quantia para comprar um aparelho de DVD em determinada loja e este aparelho não funciona como deveria, é inegável que este cliente tem o direito de troca do mesmo, mas parece que os lojistas não andam muito antenados com a cartilha dos direitos do consumidor.

Você sabia que existem lojas que negam uma segunda via de nota fiscal para o consumidor, com o intuito de que o mesmo não consiga obter os seus direitos de garantias sobre o produto adquirido? Sabia que algumas lojas precisam de quinze dias para providenciar a cópia de uma nota fiscal, por falta de tempo de seus funcionários que estão muito ocupados em vender mais produtos com problemas para outros clientes que terão os mesmos problemas, tanto com o que adquiriram, quanto para validar o seu direito de consumidor?Você sabia que alguns lojistas fazem você comparecer em sua loja por três semanas consecutivas para ultrapassar o período de garantia e que você não tenha o direito de protesto?

Até quando teremos que utilizar de grosseria para conseguirmos nossos direitos? Sempre precisaremos solicitar ao Procon e aos boletins de ocorrência nas delegacias? Os lojistas não poderiam ser mais coerentes e mais preocupados com os clientes que sustentam as suas famílias?

Inegavelmente o foco de uma empresa deve ser na construção de relacionamentos com compromisso. Em uma empresa, ninguém é uma ilha, pois independentemente do tipo de serviço a ser prestado ao cliente, há sempre o envolvimento de todos da empresa. Para solucionar problemas de clientes, freqüentemente estão envolvidos vários funcionários, por este motivo, é necessário o comprometimento de todos e o padrão de atendimento deve ser único. Se isso não ocorre, o cliente não percebe a empresa como digna de confiança. Sem confiança, esta permanece vulnerável às ações da concorrência.

Quem já não ouviu respostas como: "o senhor vai ter que ligar para outro número", "não é com o nosso departamento", "infelizmente eu não posso fazer nada" ou "eu sou só o gerente"? Ora bolas, se um funcionário acredita ser "somente o gerente", então também vê o cliente como "somente um cliente", só mais um revoltado com a incompetência e incoerência de um capitalista selvagem.

Essas situações parecem absurdas, mas a responsabilidade não é somente dos funcionários. Eles não foram orientados para ver o cliente como a garantia de seu salário no final do mês, muito menos para recebê-lo como influenciador direto da sobrevivência e do sucesso da empresa em que trabalha.

O cliente gosta de ser lembrado sempre. Todas as pessoas hoje em dia querem ter sua vida facilitada. Ter sempre iniciativa, sair na frente, agir de maneira preventiva, antecipando-se aos eventuais problemas, é um diferencial que cativa. O contato responsável com o cliente é imprescindível para uma parceria. Quando receber uma reclamação, exceda às expectativas, procure a resolução o mais rápido possível, sem enganações. Não se esqueça de que o seu trabalho de pós-venda pode ser o início de uma nova venda.

Por fim, creio que os consumidores não querem ter que repetir para os senhores lojistas, o bordão de Lady Kate, do programa global Zorra Total: “Tô pagano”, (Acho que estou vendo muita televisão! Af!) para adquirirem por mal um produto de qualidade, façam-me o favor!

por Alex Soares - alexsandro.soares@gmail.com

O Tempo... Mário Quintana


A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.


Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.

Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.

Desta forma, eu digo:

Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'

Mário Quintana

quarta-feira, 24 de março de 2010

5 dicas para lidar com a fofoca no trabalho


A comunicação é uma atividade básica da existência humana. Saber comunicar-se com clareza é algo que poucos conseguem fazer. Quando tratamos de comunicação um tema se destaca: a fofoca.

O ambiente corporativo é altamente favorável para as fofocas ou mais popularmente conhecido como "rádio peão" ou "rádio cipó".

Fofocar ou falar mal dos outros é tão antigo que se perde na história humana, mas no meio profissional é algo que traz prejuízos financeiros e no ambiente. Por isso, escrevo abaixo as dicas para lidar com a fofoca no ambiente de trabalho.

5 DICAS PARA LIDAR COM A FOFOCA

1. ÉTICA - o primeiro passo para evitar a fofoca é pensar o quanto a informação que está sendo passada é verdadeira e se vai acrescentar alguma coisa caso seja passada adiante. Pense: o que vou ganhar com isso? Esta informação trará melhoria no ambiente que estou? Irá favorecer os relacionamentos?

2. REFLITA - sempre que ouvir algo de alguém procure primeiro refletir antes de agir. Há pessoas que repassam informações falsas para criar situações comprometedoras. Quando alguém decide agir sem analisar a veracidade das informações poderá se comprometer ou tirar conclusões erradas.

3. SEJA UM EXEMPLO - quem não quer ser motivo de fofocas não deve fazer fofocas. Evidente que isto não garante que falem mal de mim pelas costas, mas certamente evita muitas situações deste gênero.

4. AFASTE-SE - procure afastar-se das pessoas que você percebe que são fofoqueiras. Além de não acrescentarem nada a você, ainda corre o risco de ser visto como um fofoqueiro(a) também.

5. DISTINÇÃO - saiba distinguir fofoca de informação. Fofoca é tudo aquilo que vem com a intenção de atacar alguém, sem conteúdo ou simplesmente com segundas intenções. Há informações que são trocadas na empresa e não estão classificadas como fofoca. Saber distinguir é importante e para isso você pode voltar para a primeira dica. Pergunte-se: é verdade? Irá acrescentar algo para mim ou para a empresa? Proporcionará melhoria no ambiente?

por Rogério Martins

sexta-feira, 19 de março de 2010

Afinal, de quem é o Petróleo?


Hoje, quarta-feira (17/03/2010), o estado do Rio de Janeiro parou para cobrar direitos sobre os royalties do petróleo. Caravanas, cheias de “militantes” chegam no município do Rio afim de reivindicarem sabe Deus o quê. Na verdade a maioria das pessoas que irão participar desta manifestação são leigos quanto a criticidade do assunto. Vão interessados no passeio até a orla de Copacabana ou por tentar aproveitar algum resquício do que se poderá obter com tal passeata.

São esperados 12 mil manifestantes de municípios vizinhos ao Rio em mais de 200 ônibus, é muita gente e gasto de dinheiro também.

A concentração acontecerá num cenário bem propício: Candelária, no Centro do Rio, às 16 horas, e seguirá pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia, onde haverá um ato público. E como o povo brasileiro gosta de uma festa, o evento terá vários artistas como Sandra de Sá, Alcione e Escolas de samba, para alegrar os “famintos” por petróleo(sic.).

O casal Garotinho movimentou a cidade inteira enviando mais de 4 mil pessoas para participarem. Alguém sabe o porquê?

A prefeitura de Macaé disponibilizou 40 ônibus para o protesto. Rio das Ostras e Quissamã contarão com 20 ônibus cada uma das cidades. A prefeitura de Búzios decretou ponto facultativo a partir das 12 horas e vai fretar sete ônibus para a população participar do protesto. A prefeitura de Cabo Frio também decretará ponto facultativo e mandará 10 ônibus. Ufa!

O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, confirmou que estará presente na manifestação. A assessoria de imprensa do governo informou que representantes de municípios, empresários, além lideranças estudantis, políticas e comunitárias também estão se organizando para participar no evento. Lógico! Com certeza existe uma grandiosa vontade dos governantes e empresários de Minas Gerais em participarem do manifesto, pois se os royalties do petróleo forem distribuídos verdadeiramente, há de se julgar a viabilidade da divisão dos minérios de Minas para com todos do país.

Como a população gosta pouco desta ações, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, decretou ponto facultativo na capital a partir das 15 horas, que coisa boa, lutamos pelos royalties, e o mundo para!

Particularmente sou contrário a distribuição dos royalties por diversos motivos, dentre eles está a questão das cidades e os estados, sob a influência da exploração de petróleo, arcarem com custos sociais óbvios decorrentes da atividade: crescimento desordenado, demanda por moradias, escolas, infra-estrutura etc., portanto, é justo que tenham uma compensação maior.

Enfim, são mais de 7 milhões de reais em jogo, que serão distribuídos entre toda “comunidade” e no fim é cada um lutando por si, defendendo seus direitos e seus interesses pessoais, pouco importando o coletivo. E você, concorda com a distribuição?


Alex Soares / Colunista do portal educacional de excelência da Fundação

sexta-feira, 5 de março de 2010

O mulherão




Peça para um homem descrever um mulherão.Ele imediatamente vai falar do tamanho dos seios,na medida da cintura,no volume dos lábios,nas pernas,bumbum e cor dos olhos.Ou vai dizer que mulherão tem que ser loira,1,80m,siliconada,sorriso colgate.Mulherões,dentro deste conceito,não existem muitas:Vera Fischer,Leticia Spiller,Malu Mader,Adriane Galisteu,Lumas e Brunas.Agora pergunte para uma mulher o que ela considera um mulherão e você vai descobrir que tem uma a cada esquina.

Mulherão é aquela que pega dois ônibus por dia para ir ao trabalho e mais dois para voltar,e quando chega em casa encontra um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome.Mulherão é aquela que vai de madrugada para a fila garantir matricula na escola e aquela aposentada que passa horas em pé na fila do banco para buscar uma pensão de 100 Reais.
Mulherão é a empresária que administra dezenas de funcionários de segunda a sexta, e uma família todos os dias da semana.Mulherão é quem volta do supermercado segurando várias sacolas depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento.Mulherão é aquela que se depila, que passa cremes, que se maquia, que faz dieta,que malha,que usa salto alto, meia-calça,ajeita o cabelo e se perfuma,mesmo sem nenhum convite para ser capa de revista.Mulherão é quem leva os filhos na escola,busca os filhos na escola,leva os filhos para a natação,busca os filhos na natação,leva os filhos para a cama,conta histórias,dá um beijo e apaga a luz.Mulherão é aquela mãe de adolescente que não dorme enquanto ele não chega, e que de manhã bem cedo já está de pé, esquentando o leite.
Mulherão é quem leciona em troca de um salário mínimo,é quem faz serviços voluntários,é quem colhe uva,é quem opera pacientes,é quem lava roupa pra fora,é quem bota a mesa,cozinha o feijão e à tarde trabalha atrás de um balcão.Mulherão é quem cria filhos sozinha, quem dá expediente de oito horas e enfrenta menopausa,TPM,menstruação.Mulherão é quem arruma os armários, coloca flores nos vasos,fecha a cortina para o sol não desbotar os móveis, mantém a geladeira cheia e os cinzeiros vazios.Mulherão é quem sabe onde cada coisa está, o que cada filho sente e qual o melhor remédio pra azia.

LUMAS,BRUNAS,CARLAS,LUANAS E SHEILAS:Mulheres nota dez no quisito lindas de morrer, mas MULHERÃO É QUEM MATA UM LEÃO POR DIA

quinta-feira, 4 de março de 2010

Simposio Nacional de Educação



Simpósio Nacional de Educação

Educando para atitudes vencedoras

Horário: 17, 18 e 19 de abril – sábado, domingo e segunda-feira – 18 às 22h

Bullying - Conflitos da infância e adolescência, o amor escondido na agressão

Kátia Saraiva – Mestre em Psicologia-PUC

Cultivando talentos e administrando relações: A missão do professor educador

Débora Fernandes - Psicóloga

Pintando o sete: A arte educação para crianças

Antonio Luiz Ferreira Bahia – Mestre em Educação - UFBA

Como gerenciar os pensamentos e proteger a emoção

Mário Rubens da Fonseca
Professor de música e palestrante motivacional

Distúrbios de atenção e memorização na infância e adolescência como proceder?

Dr. Rubens Wajnsztejn - Médico, Neurologista Infantil;
Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana

Competências comportamentais para a manutenção da saúde emocional de quem ensina

Luis Cláudio Paiva - Psicólogo clínico e consultor organizacional
para a gestão de programas de Qualidade de Vida no Trabalho

Dificuldades atuais para identificação e orientação dos distúrbios de aprendizagem

Dr. Rubens Wajnsztejn

Pedagogia lúdica revitalizada por brincadeiras, músicas, brinquedos e jogos

Tiago Aquino (Paçoca)
Especialista em Educação Física Escolar (UNIFMU);
Co-autor do livro “Manual de Lazer e Recreação”, Ed. Phorte.

Transformando erros em acertos: Estratégias para facilitar a aprendizagem da escrita em sala de aula

Dr. Jaime Zorzi - Fonoaudiólogo; Doutor em Educação/UniCamp;
Mestre em Psicologia pela USP e em Distúrbios da Comunicação pela PUC-SP

Liderança em sala de aula – a auto-estima do professor

Julia Eugênia Gonçalves
Doutora em Educação pela Universidade de Léon-Espanha

Dislexia e distúrbios de aprendizagem: Mitos e verdades que todo professor deve conhecer

Dr. Jaime Zorzi

Educar reeducando-se: Identidade em construção e pensamento complexo

Valéria Furtado - Doutora em Educação/PUC-SP




Investimento: R$ 90,00 (preço especial até 25/03)

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Homens também choram?


Fiquei o carnaval inteiro pensando no que escrever na coluna, sem que fosse algo visivelmente publicado e explorado pela mídia de forma geral.
Pensei, pensei, pensei, mais a quantidade de ICES que tomei no carnaval não me deixaram raciocinar muito bem. Enfim, nada vezes nada.
Mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, hoje (18/2/2010) sem nada na vida para fazer, assisti o inicio da novela Viver a Vida da Rede Globo. Foi quando me deparei com a cena do ator Mateus Solano chorando de amores pela personagem da Alinne Moraes e indaguei-me: será que ainda existem homens que choram por amor?
Com toda “masculinidade” em jogo e com a necessidade de demonstrar o machismo exacerbado que lhe identifica como o poderoso da relação, fica dificil imaginar um homem chorando de amores por uma mulher.
Seja no sofrimento do rompimento, ou por uma traição, ou até mesmo por uma discussão sem grande importância, é inevitável a tristeza, se você relamente gosta da outra pessoa.
Quando trata-se de um homem homossexual isso é mais normal, pois, somos mais sensiveis a estes sentimentos. Não temos medo de transmitir nossas fraquezas e nem as nossas angústias.
A palavra paixão vem do latim passione que é igual a sofrimento, sentimento excessivo; afeto violento; entusiasmo, cólera, grande mágoa; vício dominador; alucinação; sofrimento intenso, ou seja, algo vivido intensamente. Será que existe algum homem que sinta este sentimento ao ponto de chorar? Você conhece algum? Ou você é um? Dê sua opinião!

por Alex Soares - alexsandro.soares@gmail.com

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

SÍTIO, SITE OU SAITE


Eureca! O dicionário Houaiss (2009) registra as formas aportuguesadas megabaite e gigabaite para megabyte e gigabyte. Se há baite, por que não saite? Continuemos com a opinião dos leitores:


“Vocês deveriam usar site em inglês mesmo pois acredito que é uma palavra que todos os navegadores já conhecem. É menos complicado.” Ana Maria


“Por que não falar em empréstimos? Meu voto vai para a forma site.” Joyce


“Essa ‘guerra’ contra estrangeirismos é uma verdadeira bobagem, já que são inevitáveis e se incorporam à língua, aportuguesando-se aos poucos - no início do século, havia muitas palavras francesas que foram aportuguesadas, mas não imediatamente.” José Luiz


Lembro que a forma aportuguesada é saite. Certo?


“Saite é ridículo; site é o mais apropriado, mas acho muito interessante sítio - é uma propriedade de todas as línguas de atribuir novos significados a um vocábulo.” José Luiz


“Não acho que saite seja ridículo. Afinal, se já escrevemos sem pensar duas vezes palavras como xampu, blecaute, gangue, futebol, por que não aportuguesar site também? Podemos até usar o sítio, mas com certeza aqui no Brasil não vai colar.” Fábio


Pois foi justamente ao me deparar com a palavra sítio sem um especificador que pensei não ser ela muito adequada para o meu caso [escritura de um trabalho acadêmico], pois em diversas ocasiões eu teria de mencionar um sítio sem o nome próprio (como em “sítio Língua Brasil”), e falar todas as vezes em “sítio eletrônico” seria cansativo. Teve uma frase que me chamou a atenção: “Você deve buscar essas informações no seu sítio”. Como no texto até então não se falara em internet, a primeira coisa que me veio à mente foi que o sujeito tinha uma chácara onde guardava tais informações. Depois percebi meu equívoco.


“Site enche a boca e é bonito falar. Fica sofisticado, como qualquer termo que usemos em inglês, que é a língua estrangeira da moda. Fica estranho traduzir e dizer ‘lugar’ em vez de site.” Roberto


Bem, a palavra “lugar” é apenas uma das traduções. E o termo sítio, além de chácara, pode ser aplicado a: “lugar, local, ponto, chão descoberto, terreno, povoação, fazendola, moradia rural, o campo, a roça, qualquer local do interior. [Diz-se que é do sítio quem quer que more na roça.]” - Dic. Aurélio.


Daí surgem manifestações engraçadas:


“Minha opinião com relação à maneira como se deve constar o termo na página é como SÍTIO, acho bem original e bem a cara do Brasil.” Dani


“Gosto de sítio. Para quem acha feio ou estranho, é só uma questão de costume. E dizer que sítio lembra um pedaço de terra fora da cidade é o mesmo que dizer que galo na cabeça lembra um galo no sítio.” Giovanni

Fonte: Língua Brasil

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS BRASILEIRAS: um olhar holístico


É necessário discutir a reformulação da visão de educação de todos aqueles personagens comprometidos com o ato de ensinar e o ato de aprender.
(SOARES, p.19, 2003)

Fundamentar um processo educacional é uma tarefa que exige historicidade, embasamento teórico e muita reflexão acerca de várias entrelinhas existentes no processo de evolução educacional brasileiro.
Sabe-se que a educação é um processo sócio-cultural que busca através da individualidade uma junção entre o Ser e o que está ao seu redor. Quão importante é, promover uma análise precisa do cenário educacional desde os últimos tempos e o reconhecimento do papel da universidade no que diz respeito a reconstrução de uma sociedade capitalista e neoliberal.
Procurou-se através deste texto tecer uma linha coerente da história educacional do país, até os dias atuais, onde a busca por uma educação de qualidade está atrelada às condições sócio-econômicas da população, bem como as vantagens adquiridas por uma elite dominadora.
Se levarmos em conta que o mundo vivia, à época, um momento de crescimento industrial e de expansão urbana e que a Escola Nova veio com o intuito de promover uma educação para todos, com a filosofia de igualdade entre os homens e do direito de todos à educação; podemos constatar várias entrelinhas no discurso de uma escola verdadeiramente nova. Além de raízes da Pedagogia tradicional, totalmente centrada no professor com a mera transmissão de conhecimento; ainda encontramos alguns pontos incomuns no processo de aquisição desta nova filosofia e/ou tendência educacional.
No que diz respeito a vantagens, podemos citar que a Escola Nova veio com o intuito de promover um processo de evolução educacional associado à evolução industrial da época, buscando um novo formato de educação, onde o ponto chave da prática educativa era o aluno e o seu cotidiano. Contudo, desvantajosamente percebe-se que ainda existe a questão da transmissão do conhecimento por si só, bem como a dicotomia entre a necessidade de aprender fazer e a desnecessidade de saber, deixando de lado o embasamento teórico que é necessário para o ato prático qualitativo.
Em relação à Pedagogia Tecnicista, o próprio nome já nos informa a negatividade desta Pedagogia. Com um ensino totalmente técnico, modelador do comportamento humano, não levando o indivíduo a criticidade de analisar as informações, esta pedagogia transforma o indivíduo em mero expectador do processo de aprendizagem, passivo a toda informação que lhe é transmitida. Como nessa concepção, o homem é considerado um produto do meio, a educação fica a mercê de teorias infundadas e que não acrescentam em nada no conhecimento humano. Nesta Pedagogia a educação é trabalhada de forma mecanizada e manipuladora, para que o indivíduo se integre na máquina do sistema social global.
Talvez pudéssemos dizer que a pedagogia crítico-social dos conteúdos seja uma tendência evolutiva da pedagogia libertadora, pois ambas tratam a educação como uma ferramenta de mobilização dos seres humanos para uma protagonização social e política. Ambas preocupam-se com a transposição dos muros escolares, levando a educação direcionada nas escolas para os espaços públicos. No entanto, a pedagogia crítico-social opõe-se no que diz respeito a falta de relevância da pedagogia libertadora ao lidar com o saber elaborado, que foi adquirido por toda a vida, diariamente, buscando respaldo não somente na atualidade, mas nas questões sociais da história sócio-política do país.
Como se comparou no parágrafo anterior, ambas tem semelhanças em suas filosofias pedagógicas. Discutem e enfatizam a necessidade de uma educação social, buscando sempre uma conscientização escamoteada das camadas sociais, mas ainda não se libertando por completo das raízes tradicionalistas. Uma enfatizando as questões sociais mais atuais, e a outra, indo além, buscando considerações em processos históricos e políticos passados.
Existe ainda a esperança de que a educação brasileira tenha um futuro mais promissor e pode-se crer que sim. Para que isso ocorra têm-se a necessidade do AGIR, no sentido pleno deste sintagma. Estudos já foram feitos, artigos científicos já foram escritos, embasamento teórico existe, no entanto de nada adiantará se não colocar-se em prática as teorias aprendidas. O ato de agir é imprescindível para que a educação brasileira seja verdadeiramente de forma igualitária à todos, sem qualquer distinção e privilégio. Já passamos por diversas tendências educacionais, que na maioria das vezes foram deturpadas e não concluíram o seu objetivo principal, e o mais incrível é que só passamos por estas, mas não participamos ativamente para que as mesmas tenham sucesso no processo de reconstrução educacional e conseqüentemente social.
Quando afirma-se que: O saber científico e técnico é um saber neutro; que o saber científico e técnico é um saber crítico; que o saber científico e técnico é um saber superior; que o papel da universidade é produzir e transmitir o saber técnico e que a universidade atende aos interesses da sociedade; mais do que um equívoco observamos uma manipulação elitizada do saber e a re-afirmação de que a educação desde os tempos passados é defensora de uma camada social elitista, dominadora da sociedade política. Ambas afirmações refletem a dominação das camadas sociais e expressam o verdadeiro interesse da classe dominante (centralizar o conhecimento).
Sabe-se que a educação brasileira está há muito tempo vinculada a uma padronização tradicionalista de transmissão dos conteúdos. Formas reprodutivas, tecnicistas, mecânicas, que não acrescentam em nada na evolução humanística do indivíduo. Através da interdisciplinaridade o educador recebeu uma nova ferramenta com várias possibilidades de apresentação e contextualização dos conteúdos.
Como a interdisciplinaridade ocorre quando, ao tratar de um assunto dentro de uma disciplina, você lança mão dos conhecimentos de outra, pode-se observar que sua função é integrar e agregar cada vez mais conteúdos, de forma bem diversificada, possibilitando um aprendizado mais eficaz. Podemos dizer que a interdisciplinaridade é importante para que ocorra a articulação entre as disciplinas proporcionando que o conhecimento do aluno seja global, e não fragmentado.
A principal vantagem da contextualização de conteúdos é a motivação que o aluno adquire por dar praticidade ao que se aprende nos bancos escolares, promovendo uma relação direta com o que se vivencia.
A metodologia contextualizada serve como uma ferramenta de estímulo e interacionalidade na sala de aula, unido professor e aluno num compartilhar de experiências que podem facilitar o processo ensino-aprendizagem.
Paulo Freire (1996) diz que: “Me movo como educador, porque primeiro me movo como gente”, esta frase nos revela diretamente o porquê da importância do educador na reconstrução para uma educação cidadã. Baseado na primícia de autonomia e integração a escola cidadã surge para defender a democratização do ensino, de forma pedagógica e criativa.
Na Escola Cidadã os alunos têm liberdade de escolha e de decisão, discutindo coletivamente a forma de melhorar a vida escolar e defendendo a reconstrução da escola tradicionalista, para uma escola autônoma e participativa, onde todos têm voz; onde todos podem compartilhar de seus conhecimentos e de suas filosofias particulares, buscando uma hegemonia social em meio a tanta heterogeneidade e acima de tudo a evolução da passividade para a protagonização no espaço educacional.
Se constatarmos que o pensamento complexo tem como princípio a compreensão dos contrários sem a necessidade de exclusão, pode-se afirmar que este é um conhecimento sustentado na busca pelo “todo” e para as “partes” buscando relações entre elas, sabendo que o “todo” é diferente da soma das “partes” e estas por sua vez são diferentes do “todo”, chegando à reafirmação de que por mais interacionados que estejam, a individualidade não poderá ser deixada de lado.
Segundo Crema (apud Stigar, 2008) a complexidade pode ser definida e entendida como uma escola filosófica que vê o mundo como um todo, integral, indissociável e propõe uma abordagem multidisciplinar para a construção do conhecimento.
A complexidade pressupõe mudanças, em todos os âmbitos. Daí pode-se extrair a importância e a necessidade do pensamento complexo dentro da educação brasileira. Faz-se a cada dia mais necessário obter um olhar holístico sobre o “todo”, não descartando as “partes”, promovendo uma contextualização entre ambos, na busca de uma educação de qualidade, voltada para o ser humano enquanto indivíduo social, político e principalmente, psicológico.
Precisa-se sim, de se repensar a reconstrução da universidade brasileira, buscando habilitar, capacitar, especializar e socializar cada vez mais o profissional no mercado de trabalho.

CONCLUSÃO
Há muito tempo há uma discussão em torno do processo educativo existente no Brasil e as tendências pedagógicas que surgem com propostas tentadoras, a fim de se democratizar o ensino. Sabe-se que é de extrema importância estas discussões, para que consiga-se uma evolução notória e funcional do sistema educacional vigente.
Em contrapartida, se respaldarmos, nos diversos níveis de evolução educacional adquiridos até o momento, verificaremos que precisamos além da reflexão, partirmos para uma prática efetiva, para promover uma releitura da universidade brasileira totalmente voltada para o progresso do país, com um atendimento educacional igualitário à todos, o que é imprescindível para obtermos uma ruptura da elitização do acesso a educação de qualidade e funcional.
Enfim, podemos concluir que a busca por uma educação cidadã, realista e funcional é urgentemente e necessária para a reconstrução da universidade brasileira, e por conseguinte, da educação brasileira. E além disso, constata-se que as tendências pedagógicas são de extrema valia para que este processo evolutivo seja verdadeiramente em prol de benefícios à todos.

REFERÊNCIAS:

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. SP, 1996, Paz e Terra Coleção Leitura, 27ª ed. p.94.

SOARES, Dulce Consuelo R., 2003, Os vínculos como passaporte da aprendizagem: Um encontro D’EUS, RJ, Caravansarai, p.19.

Autor: Alexsandro Rosa Soares

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

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Mitomania... Já ouviu falar?


Há quem diga mentiras caridosas.
Há quem minta por vício.
Há quem diga meias verdades.
E também há quem diga sempre a verdade.
(Autor Desconhecido)

Maxuel* é um garoto diferente. Com o passar do tempo essas diferenças tornaram-se empecilhos para a convivência pacífica entre Maxuel e o mundo. Ser uma pessoa diferente é uma questão vital para ele, pois odiaria ser igual ou inferior às outras pessoas.
Maxuel criou para ele um universo perfeito de realizações e de sentimentos que indiscutivelmente não existem; aliás, não existem para nós, pois para ele é tudo muito “real”. A convivência com seres humanos exige de cada indivíduo uma bagagem psicológica essencialmente eficaz, que propicie a sua vivência no meio sócio-político dos mesmos. Esse mundo “virtual” de situações requer muita... mais muita magia... para a concretização do mesmo.
Maxuel tem namoradas que somente ele conhece. Tem situações de trabalho que só ele vivencia. Tem uma família perfeita que não existe. O sentimento de posse aguça o seu lado perfeito de ser e de viver. Maxuel mostra-se exacerbadamente evoluído economicamente, pois para ele demonstrar que ter é muito mais importante do que qualquer outra coisa. O problema é que nem Maxuel e nem a sua família têm.
Enfim, Maxuel é mitômano. Você sabe o que é mitomania? Não? Então cuidado, pois todos nós temos um mitômano ao nosso lado e o que é mais impressionante, somos responsáveis pelo aguçamento desta doença no outro.
Segundo Lauro Monteiro, médico pediatra e editor do observatório da infância, o mitômano é um indivíduo psiquiatricamente doente, que apresenta uma tendência mórbida para a mentira. Suas histórias fantasiosas não resistem a uma investigação. É nessa hora que o mundo criado pelo mitômano desmorona e o risco de depressão e tentativas de suicídio é frequente.
O mitômano mente; mas ao contrário do mentiroso, ele mente por uma necessidade de viver aquilo que ele diz e não para prejudicar alguém. Esse mundo que ele cria, é um espaço de refúgio para onde ele se tele-transporta vislumbrando uma felicidade que notoriamente ele alcançará momentaneamente, mas que passará dentre instantes.
Maxuel é mitômano assumido. Mente e acredita na própria mentira. Compartilha esta mentira com as pessoas como verdade, e busca fazer com que as mesmas também acreditem nestas mentiras.
A família é grande colaboradora para o avanço desta doença, pois eles também creem que sejam verdades todos os amores, situações, vivências e experiências contadas por este indivíduo. Incentivar no outro este mundo de imaginação, confiar, concordar, aceitar, não contradizer, só dará a pessoa a energização para que ela crie cada vez mais esse mundo imaginário.
Em contrapartida, a família também é a principal fonte de cura para este ser humano. A  aproximação e o sentimento familiar, dá-lhes uma abertura maior para tocar no assunto, buscando confrontar a magia com a realidade, vislumbrando uma materialização do que é realmente verdadeiro. Perigoso mesmo é a inexistência de limites para Maxuel.
Inegavelmente, existem mentiras do cotidiano das quais ninguém está livre de contar ou de ouvir. Um estudo científico norte-americano, desenvolvido pelo psicólogo Gerald Jellison (in Dicionário Informal), da Universidade do Sul da Califórnia, assegura que acessamos cerca de 200 mentiras por dia, seja ouvindo, lendo ou assistindo. De acordo com o especialista, em geral, todos contamos entre uma e duas dúzias de mentiras diariamente, desde aquele comentário sobre o novo visual da colega de trabalho até a desculpa para não comparecer a um jantar de amigos.
O que se sabe, seguramente, é que há fatores do ambiente familiar responsáveis por este tipo de conduta. Alguns psicanalistas acreditam que a resposta para o que leva pessoas a mentirem de maneira patológica pode estar em traumas da infância.
Enfim, tratar o mitômano é uma coisa dificílima por diversas razões. A primeira, porque raramente eles procuram ajuda, a não ser quando sentem o sentimento total de perda. A segunda é que mentem justamente porque não querem se deparar com a própria insuficiência, ou seja, optam pela comodidade de viver sonhos, ainda que isso signifique a própria destruição ou a daqueles que estão em sua volta. Por estas dificuldades é que devemos tomar muito cuidado com quem está ao nosso lado. E você? Já se avaliou e procurou saber se você é um mitômano?
* Nome fictício para explanar sobre o assunto.
Autor: Alex Soares
Publicado na Revista Estilo Off de Itaperuna em Dezembro/2009